quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Matéria do Jornal Folha Cidade - Corupá/SC


Matéria referente ao projeto criado por acadêmicos de Gastronomia da Univille, onde me envolvi, no primeiro semestre de 2009, que visa capacitar produtores rurais familiares a estarem aptos a preencher a demanda de 30% da merenda escolar, que agora é lei ser produzida pelos mesmos.

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segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Coca-Colas que só existem na França

Coca-Cola Light Plus

Coca-Cola Light Plus com Vitaminas

Coca-Cola Light com Limão

Coca-Cola Light com Laranja

Coca-Cola Light sem Cafeína

Coca-Cola sem Cafeína

Coca-Cola com Baunilha

Coca-Cola com Cereja

domingo, 8 de novembro de 2009

Curiosidades do Mundo Gastronômico - 07


O maior pedido de pizzas já feito!


O maior pedido de pizzas já realizado foi na pizzaria Papa John’s em San Diego (U.S.A.), em 8 Junho de 2006. A encomenda de 13.500 pizzas foi feita pela empresa NASSCO para premiar seus funcionários pela conclusão da construção de mais um navio. Para conseguir completar o pedido, a pizzaria utilizou quinze restaurantes da rede mais próximos da área de San Diego, fazendo 56 pizzas por minuto a partir das 6 da manhã. Pontualmente às 11 da manhã, as pizzas foram entregues no estaleiro da empresa NASSCO.


Curiosidades do Mundo Gastronômico - 06


Bar que serve cocaína aos clientes!


O Route 36, bar localizado em La Paz, capital boliviana, ganhou destaque por uma razão peculiar: é o primeiro estabelecimento do mundo a oferecer cocaína aos seus clientes. Como o cardápio não é uma unanimidade, o proprietário já foi obrigado a mudar de endereço diversas vezes.

“Eles funcionam até tarde e servem cocaína, por isso os vizinhos tendem a protestar contra a presença deles muito rápido. Com sorte conseguem ficar três meses no mesmo local, mas muitas vezes não duram duas semanas”, disse uma fonte não identificada ao jornal The Guardian, que visitou o bar.

De acordo com a matéria do diário inglês, um grama da cocaína “normal” sai por 100 bolivianos (cerca de R$ 26), enquanto um grama da “mais forte” custa 150 bolivianos (cerca de R$ 39). O bar é freqüentado principalmente por mochileiros estrangeiros de passagem por La Paz, que são atraídos pelo preço baixo e a sensação de segurança.

E como é possível vender cocaína em um país onde o consumo é considerado ilegal? “O dono do local pagou todas as pessoas certas”, explicou ao jornal inglês um dos garçons.

Curiosidades do Mundo Gastronômico - 05


Os japoneses não tem mais o que inventar mesmo!


Um empresa japonesa lançou uma cerveja para crianças. Um lançamento duvidoso. Porém, devido ao sucesso, lançaram uma versão em latas e até embalagens com seis unidades. A cerveja é feita à base de soda e possui suco de maçã.

A Cervejaria Japonesa Sapporo, inventou a cerveja de chocolate. Chama-se Shokoraburuwari (Chocolate Brewery).

Agora apelaram, inventaram a cerveja de leite. Ela se chama Bilk (Beer+Milk). O fazendeiro que inventou a receita disse que desperdiçava leite criando suas bebidas, por isso resolveu aproveitar o que sobrava e arriscar.


Curiosidades do Mundo Gastronômico - 04


Segue abaixo a origem e o significado de algumas palavras:

  • Abacate

Esta é muito engraçada! Os astecas chamavam a fruta de “awákatl” (testículo), por causa da semelhança na forma. Para eles, a fruta era afrodisíaca. Tanto, que na época da colheita, as virgens eram proibidas de sair de casa. No francês, abacate é “avocat“, que também significa advogado!. Sabe por quê? Porque em latim, a palavra “advocatu” significava aquele que tinha sido “chamado para ajudar”. Daí que veio a palavra “advogado”, em português. Para os espanhóis, o som da palavra “awákatl” era muito parecido com “avocado“. Apesar de os espanhóis terem desfeito a confusão (tendo as palavras “abogado” para advogado e “aguacate” para abacate), “avocado” virou, em inglês, o nome da fruta abacate. Foram os astecas também que criam o prato “guacamole” (abacate amassado e temperato com sal, limão, azeite, cebola, tomate e pimenta). Na língua dos astecas o nome desta receita era “awacamúlli” (abacate e molho), que no espanhol ficou “guacamole“.

  • Batata

A palavra “batata” veio de uma língua chamada Taino, que era falada por alguns índios das Antilhas. Os incas chamavam a batata de “papa“, que passou para o espanhol. Além de papa, o espanhol tem também a palavra “patata“, cruzamento de “papa” com “batata”. Na Inglaterra, “patata” virou “potato“, que é batata em inglês. A batata também já foi chamada, no Brasil, de “batata-inglesa”, na época em que a Inglaterra vendia batatas para nós, brasileiros.

  • Berinjela

Originária da Ásia, a berinjela é cultivada há muito tempo na Índia, Birmânia e China. Por volta do ano 1200, já era cultivada no Egito, de onde foi levada na Idade Média para a Península Ibérica e a Turquia, para posteriormente se estender pelo Mediterrâneo e resto da Europa. O vocábulo “berinjela” é de origem persa e vem do árabe “badingana“. Foi introduzida na França, transformando-se em uma das verduras prediletas de Luis XIV e alcançou grande reputação nas cozinhas do Oriente Médio, da Turquia e dos Bálcãs.

Existem mais de 30 variedades, mas as mais conhecidas são:

  • Long Purple: sua forma é alongada e a casca é de cor arroxeada;
  • Easter Egg: sua casca é branca e a forma é oval;
  • Black Enorma: é uma das maiores variedades;
  • Serpentinum: sua forma é alongada e com uma casca verde clara.
  • Biscoito

Veio do latim “biscoctu“, que significa “cozido duas vezes”. Os biscoitos eram cozidos duas vezes para perder a água e durar mais tempo. Por isto, eram muito freqüentes nas longas viagens da época das grandes navegações. Deveriam ficar com uma casca seca de rachar dente. Uma arma mortal para os inimigos.

  • Bloody Mary

O drink composto por vodka, suco de tomate, tabasco e temperos diversos, foi criado em 1921 pelo bartender Fernand Petiot, em Paris. Segundo o próprio Petiot, um dos clientes sugeriu que o drink fosse chamado de Bloody Mary, em homenagem a uma moça chamada Mary, que trabalhava no bar Bucket of Blood Club, em Chicago. No entanto, há outra versão que diz que o nome foi inspirado na rainha da Inglaterra Maria I, cujo apelido era Bloody Mary (Maria Sangrenta), devido a sua perseguição sangüinária aos protestantes na Inglaterra.

  • Brigadeiro

A versão mais conhecida diz que o doce foi uma homenagem ao brigadeiro Eduardo Gomes, candidato a presidente, nas eleições de 1945. Falam que o tal do brigadeiro era um homem muito lindo e que arrancava suspiros das mulheres. E graças então ao tal brigadeiro, o candidato, que temos hoje o brigadeiro, um dos doces mais populares da culinária brasileira. O candidato acabou perdendo as eleições para o general Eurico Dutra. Entretanto, quem ficou para sempre na memória dos brasileiros foi o brigadeiro - o doce! Conta a história que nessa época (logo após a Segunda Guerra Mundial), havia racionamento de açúcar, ovos e leite no Brasil. Alguém quis fazer um doce e, então, teve a idéia de misturar leite condensado com chocolate! Podem acabar com o leite, os ovos e o açúcar, mas não acabarão com o brigadeiro - o doce!

  • Catupiry

A palavra Catupiry vem do Tupi-Guarani “Catupiri“, que significa “excelente”. Foi criado em 1911, pelo imigrante italiano Mário Silvestrini, na estância hidromineral de Lambari, Minas Gerais. Isto é que é a globalização: um italiano criando queijo em Minas Gerais, batizando com um nome em Tupi-Guarani.

  • Cheesecake

Relatos históricos dão conta de que a cheesecake foi servida na Grécia antiga durante os Jogos Olímpicos na Ilha de Delos em 776 a.C. Dá para imaginar um atleta comendo um pedação de cheesecake de framboesa antes da prova dos 100 metros? Com a conquista da Grécia pelos romanos, o segredo desta iguaria mudou de mãos. Diz-se que os romanos ofereciam cheesecake aos seus Deuses para acalmá-los. Caramba! Bem servidos esses deuses! O ingrediente essencial da cheesecake é, obviamente, o queijo. Porém, vários são os tipos encontrados em receitas através dos tempos. O queijo cremoso, o queijo francês Neufchâtel, o cottage e a ricota. O mais famoso e mais utilizado nos dias de hoje é o primeiro deles. Em 1872, um leiteiro americano tentando recriar o queijo Neufchâtel, acabou chegando ao “cream cheese“.

  • Fondue

Fondue é uma palavra feminina. Portanto, é a fondue e não o fondue. A fondue significa queijo fundido ou derretido. Originária da Suíça francesa, conta-se que no século XIII moradores dos Alpes Suíços tiveram uma superprodução de queijo que endureceu com o inverno. Para evitar a perda e conservá-los, derreteram o excesso produzido e acrescentaram Kirsch (bebida alcoólica de cereja produzida ali). Enquanto preparavam, iam provando com pão para determinar o tempero. O prato foi adaptado e hoje há uma variedade enorme de fondues, com vários tipos de queijo, chocolates e cremes.

  • Hambúrguer

Recebeu esse nome em homenagem a cidade alemã de “Hamburgo“, onde foi inventado.

  • Maçã

O nome “maçã” foi dado em homenagem a Caius Matius Calvena, amigo de César, criador da maçã através do processo de enxerto. A origem da palavra é do latim “matiana“. Agora pasme, a palavra “maçaneta” veio de “matiana“, ou em português, maçã! Maçaneta significa “maçã pequena” (”eta” é o diminutivo em latim). O nome surgiu devido a semelhança entre a fruta e os primeiros exemplares de maçaneta.

  • Macarrão

O macarrão surgiu na China e, no século 13, foi levado para a Itália pelo mercador veneziano Marco Polo (o mesmo que levou o sorvete para o ocidente). A cozinha desse Marco Polo deveria ser uma beleza! A Itália difundiu o produto pelo mundo, criou receitas, variedades de molhos e tipos de massa e é hoje, o maior consumidor do produto no mundo! Mangia che te fa bene!

  • Maionese

Em 1756, o francês duque de Richelieu conquistou Minorca, uma das ilhas Baleares que estavam sob domínio da Inglaterra. Na capital de Minorca, Port-Mahón, o duque conheceu um molho feito de azeite e gema que era utilizado para acompanhar o peixe nas refeições. Ele gostou tanto do molho que o levou para a França, com o nome de “sauce mahonnaise” (Molho de Mahón). Depois ficou apenas “mayonnaise” e “maionese”, em português.

  • Maisena

Originou do espanhol “maíz” (milho graúdo). Em português, o amido feito com esse milho recebeu o nome de “maisena”, com “s”. A maizena, com “z” é a marca registrada de um amido de milho e foi provavelmente formada a partir da grafia espanhola.

  • Pêssego

Veio do latim “persicum malum“, ou “maçã da Pérsia”. Foi levada da China para a Itália, por Alexandre Magno, no século IV a. C. Em latim a palavra “malum” significa qualquer fruta com semente ou caroço. Daí que vieram as palavras “romã” (”malum granatum” ou maça granulada) e “marmelo” (”melimelum” ou maçã muito doce).

  • Pimenta

Veio do latim “pigmenta“, plural de “pigmentum” (daí pigmento), que significava substância corante. No início, tinha a reputação de droga, só mais tarde é que passou a ser utilizada como condimento.

  • Sanduíche

O sanduíche foi criado em 1762 pelo conde de Sandwich. Conta a história que o conde era viciado em jogo e em comer. Um dia ele teria ficado 24 horas jogando e, como também adorava comer, pediu para que lhe servissem carne, presunto e outros ingredientes envoltos em duas fatias de pão. Desta forma, ele não precisaria parar de jogar para fazer suas refeições.

  • Sobremesa

Você sabia que antigamente a sobremesa era chamada de postre (em espanhol, “último”?). Depois, começou a ser chamada de “sobre mesa“, que significava “depois de comer”. A palavra “dessert” (sobremesa, em inglês) veio de desservir, tirar a mesa. Sobremesa, em inglês, não é “overtable”, como diria um ex-professor meu.